Entenda a Campanha: Petróleo dos Brasileiros

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Manifesto

Estamos mobilizados em defesa da Petrobrás e pela redução do preço dos combustíveis.

Com a entrada de Michel Temer (MDB), em 2016, na presidência do Brasil, foi implementada na Petrobrás uma política de preços baseada no mercado internacional e na variação cambial, o PPI (preço de paridade de importação) – que prejudica a população brasileira, enquanto favorece os investidores internacionais e empresas concorrentes.

Somente em 2021, os preços da gasolina e do diesel tiveram mais de 54% e 41,5% de reajustes, respectivamente. Enquanto isso, o gás de cozinha aumentou 101,3% nos últimos dez anos.

Além da política de preços, também foi reduzida a produção de derivados nas refinarias do país, que chegaram a 72,7% da sua capacidade, uma estratégia de sucateamento com a intenção de facilitar a privatização das unidades de refino.

Desde o início do mandato de Jair Bolsonaro, o Brasil já perdeu diversos ativos. Somente durante a pandemia de covid-19, ao menos 382 ativos da Petrobrás, como campos de petróleo em terra e no pré-sal, gasodutos, distribuidora de gás, petroquímica e usinas de biocombustíveis foram colocadas a venda.

Somos contra o projeto de privatização da maior empresa do Brasil e lutamos para que sua função social continue a ser cumprida garantindo nossa segurança energética, alimentar e atendendo aos interesses coletivos.

A Petrobrás tem capacidade de produção e toda a estrutura para continuar fornecendo combustíveis a preços acessíveis. Não vamos permitir a entrega de nossas riquezas às multinacionais estrangeiras e nem perder recursos necessários para a geração de empregos e investimento em educação, saúde, meio ambiente, desenvolvimento e tecnologia.

Queremos uma nova política e a ampliação da produção de derivados no país. Chega de importação! Somos capazes!

✓ O petróleo é do Brasil

✓ A refinaria é do Brasil

✓ O trabalhador é do Brasil

✓ A tecnologia é do Brasil

O preço não precisa ser em dólar!

FAÇA PARTE DESSE MOVIMENTO

O Brasil tem capacidade de refinar o petróleo extraído de suas reservas e produzir seus próprios derivados

Mas a partir da nova política de preços, iniciada em 2016 (no governo Temer), tivemos um aumento da importação de combustível do exterior e redução de uso das refinarias da Petrobrás.

Por que isso aconteceu?

Aumentou o preço de realização nas refinarias do Brasil decorrente da atual política de preços da Petrobrás que acrescenta ao preço do petróleo internacional, um custo de transporte, de taxas portuárias e de margem de riscos. Assim, o preço da estatal fica mais alto que o preço no mercado internacional.

E aparentemente compensa comprar o combustível do exterior.

No entanto, o custo de produção no país é mais barato. Por exemplo, o barril do diesel custa cerca de US$ 40,00 enquanto no exterior o custo fica acima de US$65,00.

O objetivo dessa política foi de favorecer a lucratividade da empresa para acionistas, principalmente, investidores estrangeiros.

O governo brasileiro não está intervindo adequadamente e deixando os preços na mão do mercado. Corremos cada dia mais riscos já que está sendo repassado para os consumidores, até diariamente, a volatilidade tanto dos preços no mercado internacional quanto do câmbio.

Nos temos as refinarias, temos capacidade de produção, temos o petróleo e temos trabalhadores desempregados esperando para servir ao Brasil.

Precisamos voltar a produzir nossos derivados, colocar as refinarias a todo vapor e aplicar uma outra política que garanta preços mais adequados para a população e estimule nossa economia.

O petróleo é do Brasil
A Petrobrás é do Brasil
O refino é do Brasil.

Não precisamos de preço internacional.

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